“– Pelas pernas os braços
não passam, tens o corpo e o controle, mas não os passos que forja.” Não vem da
afabilidade tampouco do impulso brutal que maneja a circunstância vindoura, é
do interior da força que se faz impávido o punho firme.
Partículas de resistência
de leito, de maestria da essência persona, do valor de face, de energia que
escorre pelas mãos, da mente que não trepida, do prazer que toca a alma.
Do vazio da mão aberta que
não divago e do vago...é vago. Como o solo que dança sob cantigas que atraem e
despede das forças dos espíritos filhos da natureza. Do homem revolto em casulo
de energia que materializa barreiras entre os dois mundos.
Visto sob a ótica dos
seres que se atraem e se repulsam entre pares, dos que perdem e que ganham, dos
que transmitem e recebem.
Amiúde divulga o fluído,
em canal, tão sutil em magnetismo, de magnetismo semelhante. Semelhante ao
sopro que aviva corpos; do ponto que está ao meio que se liga ao órgão que mantém
pulsos e faz correr o éter pelos trajetos tortuosos.