sexta-feira, 1 de março de 2013

Extraviado

                        Vestindo em cores, sangue outrora derramado, perdidos sentimentos arrancados em vida. Seus axiomas? Nunca os usou, relações trançadas em quadros egóicos, que jamais virão à tona. Valimentos arraigados em valer-se sempre em estados alternados de embriagada consciência, para o transbordo de opoentes, que um dia em altar estiveram.
Suas transgressões nunca pararão, ao solo encovo-os, para o eterno retorno prestigiar. Atos um dia ficarão, não sentirá mais o que ao passado deixou, todos iludirá. O todo iludirá. Não temerá mais o canto do azulado, que aos montes, sucumbirá. Vidas tolas, dirá.
Escuros aos olhos, enegrecidos ritmos, que não movem aos que deixou. Ronco do semblante, envelhecido pela espera do ruir, já foi e não voltou. É agora, e não mais será.
Braços curvados, uma vez, mais uma vez, erguerá o que derrubara. Não devolvido o que extraviado fora. Não devolverá. Dado não seria o perdido resgatado já ganho. Traído ao céu, perdido e embrulhado devolvido ao mar.
Prazos curtos, notórios, ignorados ao social.  Já será agora enxergado? Não, não será. Não mais.