sábado, 17 de setembro de 2011

Força

“– Pelas pernas os braços não passam, tens o corpo e o controle, mas não os passos que forja.” Não vem da afabilidade tampouco do impulso brutal que maneja a circunstância vindoura, é do interior da força que se faz impávido o punho firme.
Partículas de resistência de leito, de maestria da essência persona, do valor de face, de energia que escorre pelas mãos, da mente que não trepida, do prazer que toca a alma.
Do vazio da mão aberta que não divago e do vago...é vago. Como o solo que dança sob cantigas que atraem e despede das forças dos espíritos filhos da natureza. Do homem revolto em casulo de energia que materializa barreiras entre os dois mundos.
Visto sob a ótica dos seres que se atraem e se repulsam entre pares, dos que perdem e que ganham, dos que transmitem e recebem.
Amiúde divulga o fluído, em canal, tão sutil em magnetismo, de magnetismo semelhante. Semelhante ao sopro que aviva corpos; do ponto que está ao meio que se liga ao órgão que mantém pulsos e faz correr o éter pelos trajetos tortuosos.