Cá, entre muros, se faz o
erro em sintonia de pureza, que chamará em cantos ‘pecado’: o ato faltoso em
caráter, situação desmedida em culpar-se pelo o que outrora fora cometido, e
expiar, em verdade, valores que se costuram sob peles de reles mortais. Em sentido
genuíno, tropeçar não é saber o caminho por onde seguir; mas cair é. “ ─ O
passo em falso é que conduz ciclos, em flores e estacas; em bosques sucumbidos
deverás caminhar, até que ao fim do túnel a luz irá encontrar.”
Erro não é regressão, é
transgressão. De princípio-valor se faz, direito validado pelo ego, carta na
manga, segunda opção. "─ Quem caminhou e não caiu?" Tropeços brotam
préstimos, amargos ou doces, alimentos de mundo ─ real ou irreal ─ sustento de
vida. Mira o hexagrama “─ O que se faz em cima é o que se faz em baixo; do erro
se faz a conquista, e não o contrário.”
Patinar e cair, voar e
despencar, saltar e quebrar; não simples congêneres, partes do todo, peças
complementares. Liberta-se-a destes? Liberdade não prontifica em valores
externos; o curso das coisas-situações virá prontamente, pelos elos das
correntes da vida. Da chuva que cai,
evapora, e volta. Do rio que banha o mar, que toca o individuo, que ingere,
expele, volta ao útero-terra, evapora e segue. Da energia que não quebra, peca e
falha, desvia caminho, mas sabe aonde chegar e onde precisa retornar. É ciclo,
é caminho, é meio, é natural, é éter... é vida.