segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Imperatriz

        Guardiã do código da experiência. O puro afeto, a que concede o espírito da existência, a que desperta, a que faz as coisas em volta caminharem. Concretização da inteligência, a inteligência que se esconde por detrás do poder, o instinto da selvageria, tão fecundo quanto fértil.
Seu dom é o controle das emoções: que a torna capaz de explorar as riquezas do coração, tão bem como as do espírito. Porém, também impregna a terra com seu cunho maternal: planta e brota o grão da vida para que desabroche em abundância. Representa os fluídos menstruais com excelência.
        Mas seu maior poder se vale dos afetos, daquilo que se aproxima e que também se afasta; daquilo que está na origem de todo ato realizado. Sua vigor é meramente sentimental. Sua assimilação é guiada pelo instinto, o que a faz espontânea. É de veras, mas também e a que pensa com a alma.  Em uma mão, ostenta o domínio atemporal que mantém sobre a matéria de tudo que existe, seja no mundo físico ou espiritual.  Tem a força, a coragem, o fogo sagrado da águia imperial, cravado no escudo que ostenta na outra mão. 

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