Guardiã do código da
experiência. O puro afeto, a que concede o espírito da existência, a que
desperta, a que faz as coisas em volta caminharem. Concretização da
inteligência, a inteligência que se esconde por detrás do poder, o instinto da
selvageria, tão fecundo quanto fértil.
Seu dom é o controle das
emoções: que a torna capaz de explorar as riquezas do coração, tão bem como as
do espírito. Porém, também impregna a terra com seu cunho maternal: planta e
brota o grão da vida para que desabroche em abundância. Representa os fluídos
menstruais com excelência.
Mas seu maior poder se
vale dos afetos, daquilo que se aproxima e que também se afasta; daquilo que
está na origem de todo ato realizado. Sua vigor é meramente sentimental. Sua
assimilação é guiada pelo instinto, o que a faz espontânea. É de veras, mas
também e a que pensa com a alma. Em uma
mão, ostenta o domínio atemporal que mantém sobre a matéria de tudo que existe,
seja no mundo físico ou espiritual. Tem
a força, a coragem, o fogo sagrado da águia imperial, cravado no escudo que
ostenta na outra mão.
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