A escolha que faz o homem
“- Tome a decisão, tens a opção, veja a direção.” Sentido da vida. O príncipe que governa com seu carro celeste,
que orienta voluntariamente para a direita, para a vitória. Tem o caminho da
luz, da vida; sobre a terra que a vida e a luz são eternas. Onde se sucedem a
eterna alternância da noite com a morte – onde não é a força, nem os esforços,
tampouco a certeza de vencer, de chegar ao fim, de ter êxito, que faz o mago
que se transformar em príncipe forjar o triunfo essencial, que o fará avançar
pela corda frouxa do destino acrobata, sem risco de cair pela esquerda: sem o
equilíbrio. Faz justiça: Orienta para o caminho do futuro, com a perseverança
que não se pode duvidar, nenhum instante, para alcançar a recompensa.
Não é a justiça dos
homens, em seus indecifráveis enigmas, é a justiça da vida e da verdade, sem o
toque dos valores que permeiam o mundo de caráter moral. Justa e arcaica,
antiquaria, originária. O influxo no instinto da sobrevivência, da garra
precisa, irresoluta que guia a razão. Afinada em si mesma, não vacila.
Coordena, tão precisa, tudo o que dela vêm e que a ela retorna. Nada descarta;
tudo se aproveita, se refaz, se molda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário