Suspenso no vazio e
balança-se...lança-se. Não prisioneiro de si e de nenhum dos tempos que virão.
Receia, badala, fraqueja – tomado de abandono da perseverança, da comodidade,
do esperar, da co-esperança. À desenvolver-se espera, o pendurado, à espera.
Afastado das funções
mundanas, pondo em cheque o seu vazio ou o momento que se impregna pela espera
da exatidão. Da não-exatidão de se postar entre a verdade que prende as
lacunas-peças. Dentre os fatos em que vive a vontade de agir livremente e
conscientemente lhe foram arrancados; a vontade guiada pelo livre-arbítrio
empedernido.
Do verbo que não enunciado
se assenta banhado de teor duvidoso, errôneo e fragilizado. Que lambear ou
titubiar não é saber pelo caminho percorrer, mas é o desejo que foge a garganta
‘de beijar face-tentação’
“ – Se és vítima de suas
baldas, és vítima de si mesmo.”
Vive enrolado do movimento
desmedido, do livro não interpretado, da incerteza frágil da criança. Balanço
que oscila da dupla incerteza que há entre ficar e o desejo de atirar-se.
Curioso. Tem um modo diferente de usas as palavras, de modo que estas se misturam e transformam-se em enigmas de difícil acesso. Preciosos contos, rapaz!
ResponderExcluirAbraços
Que coisa... eu pretendia entender um pouco de você através de seus textos, mas vejo que é tão complexo em pensar e ao escrever. Que moço hermético e mistérico.
ResponderExcluirCheiro.