domingo, 27 de novembro de 2011

Morte


De fatal incongruência no mistério irresolvido que permeia o saber incógnito do homem. Calcada nos mitos, crenças ditas de pouca valia, não-experiência, do gosto intragável de dolor, que cedo ou tarde se encontra de face a face e ingere. O ar não escapa de seus toques apáticos, de presságios, de última ceia, de maldição.
Que não tem nome ─ nemo ─ natiomorto para o mundo. De fora para dentro, há a percepção de grandeza de conquista, da não pronúncia do julgamento final.
Da percepção que rodeia a espera, pelo sangue futuro que libidará. À espera está, sob olhares congelados cautelosos, em busca do espetáculo assistir. De onde se arma de espírito carrasco para o pão&circo, ao povo, promover.
Do canto fúnebre que ecoa aos cantos, onde há observação. Pelo passo 13, que de 13 se forja em sexta-feira, do ano de lunação em 13, dos 13 comensais que a espera estão, em mesa súbita e oca.

Um comentário:

  1. Um modo curioso de escrever e expressar em palavras-coisas o que de mais intrísico se faz entender. Palavras voltadas para o íntimo e reveladas pelos olhos da alma. Surreal, em real.

    Genial.

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