Luz ─ divina ser ─ sob o
clarão em ofuscar os olhos dos homens, ou enlouquecer? Do rio que desce dos
montes, em via dupla, distintas, é caminho dual, é a luz e as sombras. Pelo
exterior e o interior. “─ Sabe o caminho para o julgamento? Logo ali, atrás do
tronco, é o lugar de sua queda!” À deriva do que vem do julgo: separação das
peças, conhecer em face o que és, da palavra dita em sintonia ao ‘saber o
certo’.
Em tirar as vestes “─
Prepare-se para a queda, tire todo o seu artifício, mostre-se tal como és.”
Para brilhar a luz interior do ser, em não ter vergonha do corpo nu, ora ser o
que és. Clarear entre justiça e injustiça, verdadeiro e duvidoso [...] Tocar ao
fundo a essência que provém à existência, caminhar ao medo e a esperança, beber
o mundo interior, beber em si.