terça-feira, 1 de maio de 2012

Julgamento


Luz ─ divina ser ─ sob o clarão em ofuscar os olhos dos homens, ou enlouquecer? Do rio que desce dos montes, em via dupla, distintas, é caminho dual, é a luz e as sombras. Pelo exterior e o interior. “─ Sabe o caminho para o julgamento? Logo ali, atrás do tronco, é o lugar de sua queda!” À deriva do que vem do julgo: separação das peças, conhecer em face o que és, da palavra dita em sintonia ao ‘saber o certo’.

Em tirar as vestes “─ Prepare-se para a queda, tire todo o seu artifício, mostre-se tal como és.” Para brilhar a luz interior do ser, em não ter vergonha do corpo nu, ora ser o que és. Clarear entre justiça e injustiça, verdadeiro e duvidoso [...] Tocar ao fundo a essência que provém à existência, caminhar ao medo e a esperança, beber o mundo interior, beber em si.

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