Não foge, nunca está encurralado,
dá meia-volta no ritmo que se faz as coisas. Promove a inversão dos pólos,
retorna os passos, retrocede, resgata, puxa de volta o “portão-ponte” e cumpri
sua penitência.Volta ao ponto de saída, regressa, mergulha de volta as origens,
migra ao zero. “─ A razão do final está
no início” prediz o velho sábio necromante.
Não se despede, nunca está perdido, seus passos firmes sempre sabe o
caminho a seguir. O mundo? Está sobre a suas costas, ele é quem conduz. Besta
nenhuma lhe agarra os calcanhares, sua destreza nos passos dribla a própria
morte.
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