Tudo em pulsos se faz, é vivo o que se
pisa. Embrião que congemina, reconstrói e revitaliza. Alimento mais íntimo,
primeira costa verde, energia para quadrúpedes. Da semente dos galhos que desce
ao chão a semear o útero-terra, em alimentar-se de si mesmo, de seus frutos. A
semente que se transforma em outra árvore. “─ Só é mundo se devorar a si mesmo,
é o ciclo que permeia a vida e faz o curso das coisas mover-se certo, de modo
ideal.” O coração-fruto não mais será estripado, é a donzela sem algemas, o
marcador ─ vida e morte, morte e vida ─ em eterno ritmo cíclico. União
elemental para o despertar da nova consciência, para se cumprir o que prediz as
profecias, o que estava escrito nas velhas escrituras: “─ Conheces o mundo?
Conheça-te a ti mesmo!”
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