Caído, desfeito, que não
se reveste em indumentária transida por falácias humanas. Não é dos olhos
sentenciados que se ergue, é em mais e mais que em palavras dirás. Não tão
próximo às realidades atingíveis pelo pronunciar de idéias encapsuladas pelo
sabor de moral e injúria mundana.
A imagem presa em ar de
besta-pessoa, não é. É de sensações presas, faces, fases do que há de
não-natural, real de ver, é sobrenatural. Que se assemelha em traços
animalescos, de sedução feminina, de não-real, de virilidade masculina, do
encontro em místico conhecimento.
Não é do útero de fêmea
humana: em natureza simplória não se cria. Nasce de si, floresce e se alimenta
da imaginação-fantasia dos seres. De mesmo processo de nascimento de
divindades, de fantásticos poderes e de atitudes humanóides; semblante em dual
tem.
Que há em interno, que se
cria em organismos análogos. Comportamento-bestiário do medievo, tão próximo em
imagem de reflexão, em lâmina reluzente. Andrógino do primeiro ciclo de vida,
tão semelhante ao Adão-primeiro-homem. Que desvia o caminho não distante do
conhecimento. Rouba a razão do que é certo. Mestre em transfiguração – o duplo
figural entre o masculino e o feminino –
macho e fêmea – sempre faltante, não de
tudo se completa. A peça conjurada dos desejos, vontades, sentimentos,
vaidades... em ser... para ser.