domingo, 27 de novembro de 2011

Temperança

No temperar – temperare – que dispõe em harmonia coisas, em espaços divididos, em lugares possíveis, coisas que compõe o Uno. De forma a decifrá-los, invertê-los e manipulá-los por acertos de códigos secretos de razão sistêmica. Mira o julgo “temperar” que acalma o que em brasa se faz, pelo golpe emerso em água abundante.
Dos sons cantados em uníssono – em instrumento rústico – que misturados, adoçados, pensá-los em escala deverão. O alado mensageiro que roga a mensagem  –repassa e evoca  – pelas erguidas-traçadas linhas de energia que possibilita a existência terrena.
Disposto ao elixir da vida, que percorre em ritmos pelos passos cíclicos em que encontra a pele de Gaia; em fertilizar o organismo Mór. Que rejuvenesce e também trás vida em seguimento. Neste elixir não há escassez da possibilidade, se refaz pelo elo umbilical maternal.
A veia-corrente que resgata e refaz o fluído do elixir de vida –  alado em translado  – como o nortear dos ponteiros e o dançar das ondas.


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