I
Juntos
estarão a evocar,
a
energia dos cosmos,
dos
velhos deuses,
O
poder de agora
e
de outros tempos
A
energia que vem através de milênios.
Que
resisti ao tempo,
e
não cai, não verga.
Não
balança ao simples toque,
é
de agora e de antes mesmo.
Quando
dirás sobre o tempo,
falarás
sobre eles − os antigos.
Falarás
verdades desconhecidas,
dirás
sobre os mistérios,
não
tocados por reles.
Quando
pensares sobre eles,
pensarás
dentro de ti,
dentro
do teu íntimo,
fora
da razão.
E
quando já não vires realidade,
é
o poder deles que estarás a tocar,
emanando
de onde mesmo se duvida,
está
em todos e tudo,
é
o todo.
Vossos
cantos atravessam realidades,
materiais
e imateriais,
dentro
de universos, paralelos,
e
do real palpável.
Achincalham
vidas,
anseios,
sentimentos, medos,
Detêm
cordas pessoais, a controlar.
Tudo
estão a segurar, seguram tudo.
O
que há de imaginário é real diante deles,
transformam
em material, voláteis-coisas,
que
não apresentam formas aos olhos,
o
abstrato em concreta realidade.
Sustentam
o universo,
porque
foram que o construiu.
Senhores
das florestas, das águas,
da
terra e do céu também.
Reinam
em tudo aquilo que existe,
a
existência é um dom que veio deles,
para
existir há necessidade do vosso parecer,
não
há existência fora deles.
Nascendo
e renascendo eternamente,
dentro
dos seus ciclos de vida.
Uma
vida, multiplicando-se em duas,
acrescendo
outras, indefinidamente.
São
o tudo e o nada,
o
caos e a destruição,
e
também o criação e a renovação,
o
acender e o apagar do pavio,
a
centelha e o fim de vida.
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